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No Rio Grande do Sul, chuvas causam cheias nos rios Uruguai e

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A chuva que voltou ao Rio Grande do Sul no feriado de Nossa Senhora Aparecida (12) e no dia anterior

A chuva que voltou ao Rio Grande do Sul no feriado de Nossa Senhora Aparecida (12) e no dia anterior (11) elevou os mananciais de água em diversas cidades e obrigou centenas de pessoas a deixarem suas casas. Na Fronteira-Oeste, o rio Uruguai ultrapassou a cota de inundação em diversos pontos, resultado também das chuvas que estão castigando Santa Catarina.

No Vale do Taquari, o rio do mesmo nome segue acima da cota nos municípios de Lajeado e Estrela. Na Capital, o Guaíba voltou a subir, tomando as ruas da Zona Sul e da região das Ilhas.

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Com a chegada de uma massa de ar polar, o estado enfrenta agora um inverno tardio em outubro e o tempo seco passa a predominar até o início da próxima semana. Há possibilidade de geada na região da Campanha, Serra do Sudeste e na fronteira com o Uruguai, especialmente na madrugada da sexta, conforme prognósticos da MetSul Metereoloria.

Rio Uruguai

Pelo menos 400 pessoas estão desabrigadas por conta da cheia no rio Uruguai nos municípios de São Borja, Itaqui e Uruguaiana. Esta é a sétima cheia em um ano em São Borja, onde 226 pessoas estão abrigadas em ginásio ou casa de parentes e amigos. Segundo a Defesa Civil municipal, o rio já começou a baixar, medindo 12,09 metros nesta quinta-feira. A cota de inundação é de 9 metros.

Em Itaqui, onde o rio Uruguai media 9,64 metros, o que equivale a 1,34 metros acima da cota de inundação, são 138 pessoas atingidas. Já em Uruguaiana, 11 famílias foram retiradas de suas casas. Lá o rio Uruguai chegou a 9,08 metros, sendo a cota de inundação de 8,5 metros.

Rio Taquari

Na região fortemente afetada pelo ciclone extratropical no início de setembro, as chuvas nesta semana elevaram novamente o rio Taquari. A cota de inundação em Lajeado e Estrela, que é de 19 metros, foi alcançada na manhã desta sexta-feira, marcando 19,89 metros. Na medição mais recente, às 12h45, marcava 19,54 metros. Os dados são do Serviço Geológico do Brasil.

Na cheia do mês passado, quando 51 pessoas morreram na região e cidades foram devastadas, o nível do rio alcançou 29,92 metros. Pelo menos 24 pessoas estão fora de suas casas desde o último final de semana em Lejeado, segundo informações da prefeitura.

Guaíba

Em Porto Alegre, o Guaíba voltou a subir e invadiu casas na região das Ilhas. Conforme dados da Defesa Civil municipal divulgados às 10h desta sexta-feira, a régua na Ilha da Pintada marcava 2,28 metros. A cota de inundação é de 2,2 metros. Também houve elevação na régua do Cais Mauá, que atingiu 2,48 metros. A cotação é apenas dois centímetros inferior à cota de alerta.


Régua de medição na região das Ilhas da Capital, onde a subida das águas do Guaíba deixa 80 pessoas desabrigadas ou desalojadas / Foto: Divulgação/Defesa Civil de Porto Alegre

A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) soma 80 pessoas acolhidas no abrigo provisório da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, na Ilha da Pintada. Dessas, 51 são adultos e 29 crianças. As demais estruturas foram desmobilizadas em razão do retorno de boa parte das famílias às suas casas.

As condições que levaram ao novo aumento do Guaíba, conforme explica a MetSul, foram o forte vento do quadrante Sul que acompanhou o ingresso da massa de ar frio. O fenômeno atingiu o Norte da Lagoa dos Patos e represou o escoamento das águas do lago que banha a capital gaúcha, levando a um aumento de 40 centímetros em apenas seis horas.

Fonte: BdF Rio Grande do Sul

Edição: Marcelo Ferreira